Os Gatos no Egito Antigo

Os gatos ocupam há muito tempo um lugar especial na história da humanidade, desde os tempos antigos até os dias atuais. Eles são reverenciados como símbolos de boa sorte. A presença de gatos nos lares proporciona companheirismo, afeto e uma conexão especial com o místico e o espiritual.

Os gatos podem criar uma atmosfera reconfortante e acolhedora, aliviando a solidão e o estresse e transformando o ambiente em espaços sagrados repletos de paz, proteção e energia positiva.

Diz-se que eles possuem uma conexão mística com o mundo espiritual, atuando como guardiões, absorvendo energias negativas. São um símbolo de mistério, poder espiritual e oferecem companhia espiritual àqueles que se sentem solitários ou precisam de conforto emocional.

Os gatos desempenharam um papel crucial na civilização egípcia e acreditava-se que protegiam lares e templos das forças malignas.

Seu lugar privilegiado no antigo Egito consolidou seu valor na vida cotidiana. “Miu” era a antiga palavra egípcia para “gato”. É um exemplo fascinante de onomatopeia, onde a própria palavra imita o som que um gato emite – um miado.

Sua aguçada capacidade de perceber perigos invisíveis, juntamente com seu misterioso comportamento noturno, reforçava a ideia de que eles possuíam uma conexão mágica com o mundo além do visível. Portanto, ocupavam um lugar fundamental na vida e na morte dos egípcios, tornando-se guardiões não apenas do lar, mas também da vida após a morte.

 Devido aos seus poderes mágicos, acreditava-se que esses animais eram capazes de ver o que os olhos humanos não conseguiam perceber. Eram considerados seres intuitivos, capazes de alertar sobre desastres ou prever mudanças importantes no ambiente.

No Antigo Egito, os gatos eram considerados criaturas nobres e tidos em alta estima. Acreditava-se que eram os mensageiros escolhidos pelos deuses e estavam intimamente ligados aos deuses da vida após a morte, pois acreditava-se que os gatos possuíam energia divina, usada para representar justiça, fertilidade e poder.

Os antigos egípcios tinham um amor profundo e duradouro por gatos. Os gatos eram parte integrante de sua cultura e religião. Acreditava-se que eles eram a ponte entre os vivos e os mortos. Os gatos eram até mumificados e enterrados ao lado de seus donos.

Também se acreditava que os gatos possuíam poderes mágicos e eram capazes de proteger contra forças malignas e azar. Os gatos também eram vistos como símbolos de sorte, e acreditava-se que uma casa que tivesse gatos seria sempre abençoada com boa sorte.

Os antigos egípcios acreditavam que os gatos possuíam poderes mágicos e podiam trazer boa sorte. Em particular, acreditava-se que os gatos tinham o poder de proteger contra o mau-olhado e afastar os maus espíritos. Acreditava-se também que os gatos eram os guardiões do lar e os protetores dos mortos, vistos como animais sagrados, os protetores dos deuses e os guardiões da vida após a morte. Eles também eram vistos como símbolos de renascimento e fertilidade, e eram associados às deusas Bastet e Sekhmet.

Bastet era a deusa egípcia do lar, da domesticidade, dos segredos das mulheres, dos gatos, da fertilidade e do parto. Ela protegia o lar de espíritos malignos e doenças, especialmente doenças associadas a mulheres e crianças.

Bastet, originária da cidade de Bubastis, é a deusa guardiã do lar e representa a fertilidade amorosa e os poderes benéficos do sol. Ela também simboliza o olho da lua.

Ela é representada como um gato ou uma mulher com cabeça de gato, segurando um sistro na mão. Quando representada com corpo de mulher, ela usa um cocar especial, um brinco na orelha e um grande colar no peito. Em suas mãos, ela segura um sistro e uma égide, e uma cesta pende de seu braço.

Ela é retratada como uma deusa pacífica, mas quando se irrita, transforma-se em uma mulher com cabeça de leoa, assimilando-se à deusa Sekhmet. Às vezes, ela aparece como filha de Rá ou Atum, tendo Hator ou Tefnut como mãe.

Em homenagem a essa deusa, a cidade de Bubastis realizava a “Festa da Embriaguez”, onde vinho era consumido em abundância, danças e música era tocada. Este festival era realizado para que a deusa Bastet parecesse feliz e lisonjeada, evitando assim assumir a aparência de uma leoa enfurecida.

O Festival da Embriaguez acontecia na cidade de Bubastis durante o Akhet, ou a estação das cheias do Nilo, no início do ano. Durante 24 dias, os habitantes de Bubastis bebiam vinho como se não houvesse amanhã.

Independentemente da crença, a conexão mística com eles está profundamente enraizada em nossas tradições e folclore. São seres místicos e mágicos, envoltos por uma aura de mistério.

Os gatos são companheiros maravilhosos, e sua sensibilidade pode melhorar nosso bem-estar. Quando um gato entra em sua vida, não é por acaso, mas porque você precisa dele. Eles protegem você e alertam sobre energias negativas e pessoas mal-intencionadas.

 

 

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