É impressionante saber que, há milhares de anos, uma mulher sentou-se no trono do antigo Egito, entre 1490 e 1468 a.C. Com um poder reservado apenas aos homens, ela se vestiu e adornou com os símbolos dos faraós. Seu reinado foi conhecido por sua prosperidade e projetos arquitetônicos monumentais. Essa mulher é a Rainha Hatshepsut. Ela foi sepultada no Vale dos Reis, e nas proximidades está seu magnífico templo funerário, parcialmente escavado na rocha da montanha e parcialmente construído externamente. Foi encomendado por Hatshepsut ao seu administrador real, Senenmut, que provavelmente era amante da rainha faraó e que projetou e supervisionou a construção do templo. Ele é caracterizado por seus três enormes terraços, cada um com colunatas e rampas de conexão no centro. Além disso, este templo foi construído diretamente na rocha, destacando ainda mais sua majestade. O templo é decorado com pinturas e relevos que explicam a vida do faraó, incluindo seu nascimento e sua expedição à Terra de Punt. É impressionante subir degrau por degrau a rampa central, outrora ladeada por árvores exóticas e vegetação aromática, e ver como o templo parece penetrar em uma montanha íngreme e arenosa, muito semelhante à própria construção. O templo possui várias capelas, como as dedicadas a Anúbis, o deus egípcio dos mortos com cabeça de chacal, ou a Hator, a deusa cósmica filha do Sol. Também dignos de nota são os magníficos relevos que adornam o templo, que ainda conservam um pouco de sua cor. Eles contam histórias sobre Hatshepsut e a lenda de seu nascimento divino. Também descrevem uma viagem à Terra de Punt, um território exótico na costa do Mar Vermelho. É um dos espaços mais deslumbrantes de toda a necrópole tebana, não apenas por sua arquitetura única, integrada à paisagem, mas também pela serenidade que transmite. Aqui, cada sombra projetada por uma coluna parece falar de ambição, misticismo e eternidade.

Localizado no coração da cidade de Luxor (antiga Tebas), sua obra deve-se principalmente a dois famosos faraós, Amenófis III e, posteriormente, ao grande Ramsés II. Parece que o destino desta joia arquitetônica era ser um ponto de encontro para outras crenças e culturas. Uma das salas tornou-se uma igreja para os primeiros cristãos, enquanto uma mesquita foi construída sobre parte do templo. O templo era dedicado ao rejuvenescimento dos faraós. Era o local onde os faraós do Egito eram coroados. Isso atraiu Alexandre, o Grande, que desejava o orgulho de ser coroado faraó e, ao mesmo tempo, conquistar poder e satisfazer o povo egípcio e os sacerdotes do templo. Ele criou a história de que havia sido nomeado rei do Alto e Baixo Egito no Templo de Luxor. Uma das características mais marcantes do Templo de Luxor é a Avenida das Esfinges, um caminho processional ladeado por centenas de estátuas de esfinges que antigamente conectavam o Templo de Luxor ao Templo de Karnak. Ela oferece uma visão fascinante da grandiosidade das antigas procissões egípcias. Obras de engenharia imponentes e colossais que impressionam por sua precisão e magnitude. Estátuas e relevos fascinantes e magníficos. Sem dúvida, este é um local imperdível no Egito. Parece mágico, especialmente ao pôr do sol, com sua iluminação arquitetônica cuidadosamente elaborada, que nos fez sonhar e viajar no tempo até a época dos faraós do antigo Egito. À noite, o Templo de Luxor fica maravilhosamente iluminado, criando uma atmosfera mágica que transporta os visitantes ao passado. Para vivenciar essa maravilha, basta planejar uma viagem maravilhosa pela enigmática terra do Nilo com Destino Egito.